sábado, outubro 02, 2004

Lisiane diz:
Acho que há um universo do qual tu sempre foges e, que te encanta, desejaria pra ti se tivesse coragem de buscar então, cada vez que algum habitante desse universo se aproxima, tu tentas sugar as informações sobre como é viver naquele mundo.
Está na hora de largar a pupa, borboletinha...
Tuas asas não cabem nesse mundinho apertado onde tu ta te escondendo.
É dificil enfrentar o vento, mas tu nasceu pra voar,
voltando, volta pra dança, faz teatro, tu pode pintar e nem precisa saber desenhar, mas
nao foge do que tu é,
tu nao nasceu pra te trancafiar. É palco, platéia, espetáculo, teu mundo é um lugar com luz forte e cortina, onde tu vai sentir o frio na barriga te impulsionar o fato, nunca o contrário.
Nervosismo, a voz trêmula do instinto, da identificação, da esperanca e do medo.
Estar nervosa é perceber que algo te cativa, fascina, te faz desejar, e te confunde.
Mas deixar que isso seja apenas um momento onde está tudo indefinido é protelar a chance de abrir a cortina e mostrar o resultado pra platéia. Chega de ensaiar no meio da sala, pinta a cara, poe a roupa, te concentra que o improviso sempre vai ser a tua melhor arma.
Ninguem conhece a obra como tu idealizou, o que se sabe é o que tu apresenta. A menos que tu largue tudo na metade, ninguém percebe o erro, mas aplaudem-no como parte da obra.
Pra ser sincera, fico mais feliz por tu acreditar nisso, do que por eu ter razao
de nada me importa ter razao se nunca for acreditada
Posso ter a solução pra todas as tuas dores, mas de nada vale se tu nao quiser.
Claro, é só uma forma de falar, nao tenho tanta responsa assim pra dizer que sei como curar tudo, mas o que posso fazer é dizer o que sinto e o que vejo por tras dos teus olhos.


Por Lisiane Flath

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