sexta-feira, janeiro 24, 2003

O dia foi todo cheio de poesia. As coisas mais inacreditáveis aconteceram. Falei com muitas pessoas importantes pra mim, e que não tinha contato há algum tempo. E não foi uma aproximação forçada, programada. Tive que falar com duas amigas da dança pra convidá-las pra participar comigo da peça. Sabe como é, o assunto acaba se desenvolvendo, e com uma delas, a Ju, bati um papo bem longo sobre os rumos do grupo de dança. O melhor é que nós parecemos concordar em muitas coisas, e talvez consigamos colocar o grupo pra funcionar realmente.
Com a Mari, falei rapidinho. Ela estava de saída, mas combinamos um encontro amanhã pra eu mostrar o roteiro da peça, e certamente chegaremos ao assunto grupo de dança.
Quando eu estava chegando na casa da Lili, vi uma cena muito interessante: um carro parado em cima da faixa de segurança, com uma noiva dentro, a 50m da igreja. Tenho um problema com a instituição do casamento (aliás, vou presenciar o do meu primo amanhã - o meu sonho pra um sábado à noite), mas superei meus preconceitos pra poder ver a poesia do momento. A pressa do motorista - a noiva devia estar atrasada - evidente pelo local do carro, a contraditória tranquilidade no seu rosto contrastando com a ansiedade no da noiva, que me encarou muito séria tentando fazer ar de nem te ligo...cena clássica...nunca mais vou esquecer.
O mais inacreditável foi quando a Pri me ligou. Acho que já fazia uns três ou quatro meses que não nos falávamos. Hoje de tarde, por um motivo que não vem ao caso aqui, lembrei dela e pensei se ela trabalhava no mesmo lugar ainda, que horas eu poderia pegá-la em casa... pensei em ligar qualquer dia. Fui pra casa da Lili, o meu celular tocou, e era ela. Inacreditável.

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